quinta-feira, 9 de junho de 2011

Avaliação completa do Audi A1


Atrair o público jovem é uma questão estratégica para os fabricantes de automóveis de luxo. Modelos de marcas como Mercedes-Benz, BMW e Audi normalmente são associados a uma faixa etária mais elevada. Gente já bem estabelecida na vida, que pode pagar um preço além do convencional por veículos que superem os padrões normais de luxo, conforto, tecnologia e esportividade. Mas seduzir e fidelizar as novas gerações dessas famílias abastadas é fundamental para garantir bons negócios no futuro. Essa é a missão do A1, apresentado no ano passado com grande sucesso na Europa – onde há filas de espera para o modelo – e que agora chega ao Brasil.
O preço do A1 – a partir de R$ 89.900 – fica exatos R$ 20.100 aquém do A3 2.0 TFSI S-Tronic, de R$ 110 mil, que até então era o Audi de preço mais baixo no país. É o modelo mais acessível que a marca tem por aqui desde 2006, quando a antiga geração do A3 deixou de ser produzida em São José dos Pinhais, no Paraná. Não é um carro barato – e nem era essa a proposta. Sua meta é apresentar os padrões construtivos, estilísticos, tecnológicos, dinâmicos e de acabamento da marca das quatro argolas para um público jovem que, apesar de bem-sucedido, não está disposto a pagar mais de R$ 100 mil por um automóvel. E nem se sente atraído pelo estilo “patriarcal” dos sedãs e utilitários esportivos ou “matriarcal” das peruas e monovolumes.
O novo hatch de duas portas é compacto – são 3,95 metros de comprimento, 1,74 m de largura e 1,42 m de altura. Ou seja, é 6 cm mais comprido, 9 cm mais largo e 4 cm mais baixo que um Volkswagen Gol. O entre-eixos mede 2,47 m – apenas um centímetro maior que o do Gol Na frente, a ampla grade trapezoidal – parte da atual identidade visual da Audi – ostenta as inexoráveis quatro argolas e é ladeada por faróis de xênon com luzes diurnas de leds, retos em cima e sinuosos na parte inferior. Os leds ajudam a dar aos faróis a aparência de um par de olhos meio franzidos, o que reforça o aspecto “invocado” do carrinho.

De perfil, destaca-se a linha do teto em arco, onde a descida abrupta na traseira, em conjunto com o elegante aerofólio sobre o vidro traseiro, ressalta o aspecto esportivo. Na traseira, as lanternas com leds são em forma de asas e integradas à tampa do porta-malas, cuja parte superior é levemente proeminente em relação à parte de baixo, onde fica a placa. Os leds não se restringem aos faróis e lanternas. Eles se tornaram quase uma obsessão da Audi e surgem na iluminação das portas e do teto, nas luzes de leituras, nas luzes para os pés e até nas luzes dos espelhos de cortesia.
Por dentro, o estilo é moderno e “clean”, com volante forrado em couro e bancos em tecido. Uma tela de 6,5 polegadas se destaca no alto do painel. A configuração é de um “2+2” – ou seja, os dois lugares traseiros não são recomendáveis para pessoas altas em viagens longas. Bem de acordo com a moda da customização, quem comprar o A1 poderá escolher se quer o arco do teto em cor contrastante e as cores das saídas de ar internas.

Há interface Bluetooth e opções de conexão com celulares e iPods. Como opcionais, são oferecidos sistema de navegação GPS, teto solar panorâmico elétrico, sistema de partida automática sem a chave – com acionamento através de um botão no painel –, sensor de estacionamento traseiro, piloto automático e áudio Bose de 465 watts, com 14 alto-falantes.
Mas nem só de aparência se faz um sedutor – desempenho convincente é fundamental. Isso fica a cargo do motor 1.4 TFSI de quatro cilindros em linha com 122 cv de potência e 20,4 kgfm de torque máximo – disponível entre 1.500 e 4 mil giros – , com sistema de injeção direta de combustível e turbocharger com intercooler. A transmissão automática de sete velocidades S-Tronic tem sistema de dupla embreagem – as marchas ficam pré-engatadas para a troca.


Há a possibilidade de utilizar o modo automático na posição S, para trocas em giro mais elevado e desempenho mais esportivo. A troca das marchas ainda pode ser feita manualmente, na alavanca ou através das “borboletas” atrás do volante. Segundo a Audi, o zero a 100 km/h pode ser cumprido em 8,9 segundos e a velocidade máxima é de 203 km/h.
Para reforçar o indefectível marketing “verde” inerente a um modelo tão “antenado” como o A1, o compacto ainda vem com os sistemas Start-stop, que desliga o motor quando o carro está parado para economizar combustível, e Kers, que aproveita a energia das frenagens para reforçar o desempenho do motor. Segundo a Audi do Brasil, já foram comercializadas mais de 600 unidades do A1 no país, mas as entregas começaram esse mês. Estima-se que a fila de espera para comprar o compacto por aqui já ultrapasse os dois meses.

Instantâneas

# O coeficiente de arrasto aerodinâmico do A1 é 0,32 cx.
# O A1 traz de série airbags frontais, laterais e de cortina.
# Em 2010, a Audi vendeu aproximadamente 1.092.400 veículos em todo o mundo.
# A sede da Audi fica na cidade alemã de Ingolstadt.
# Desde a década de 60, a Audi é controlada pela alemã Volkswagen AG.
# Em 2002, a Audi assumiu o controle da marca espanhola Seat.
# A plataforma do Audi A1 é partilhada com o Volkswagen Polo de nova geração, vendido na Europa.
# O A1 foi originado do conceito Metroproject Quattro, exibido em 2007 no Salão de Tóquio.

Ficha técnica - Audi A1 1.4 TFSI

Motor: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.390 cm³, quatro cilindros em linha e quatro válvulas por cilindro. Injeção direta de combustível e turbocharger com intercooler.
Transmissão: Câmbio automático com sete velocidades à frente e uma a ré com modo manual sequencial na alavanca ou através de paddleshifts no volante. Dupla embreagem. Tração dianteira.
Potência máxima: 122 cv a 5 mil giros rpm.
Torque máximo: 20,4 kgfm entre 1.500 e 4 mil rpm.
Diâmetro e curso: 76,5 mm X 75,6 mm. Taxa de compressão: 10:1.
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com braços triangulares transversais, amortecedores hidráulicos, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira com eixo de torção.
Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. ABS, ESP e assistência de partida em aclives.
Carroceria: Hatch em monobloco com duas portas e quatro lugares. Com 3,95 metros de comprimento, 1,74 metro de largura, 1,41 metro de altura e 2,47 metros de distância entre-eixos. Oferece airbags duplos frontais, laterais dianteiros e do tipo cortina de série.
Peso: 1.200 kg em ordem de marcha.
Capacidade do porta-malas: 270 litros.
Tanque de combustível: 45 litros.
Lançamento mundial: 2010.
Lançamento no Brasil: 2011.

Ponto a ponto

Desempenho – O fato do torque máximo de 20,4 kgfm estar disponível desde os 1.500 giros até os 4 mil giros se traduz de forma simples – pisou, o A1 acelera. E, vencida uma brevíssima inércia inicial, acelera forte. Quando é possível pisar fundo, o A1 avança com decisão e vigor. Conforme as marchas se sucedem – de forma quase imperceptível, graças à dupla embreagem –, o carro se mostra bom de estrada e sempre pronto para ultrapassagens rápidas. A possibilidade de acionamento manual das marchas através dos paddleshifts amplia ainda mais as possibilidades dinâmicas do compacto da Audi. Nota 9.
Estabilidade – No kartódromo de Aldeia da Serra, na cidade paulista de Jandira, foi possível acelerar o A1 em curvas de formas que não seriam nada recomendáveis em lugares que não dispusessem de boas áreas de escape. E na sinuosa estrada que liga o kartódromo à bucólica cidadezinha de Pirapora do Bom Jesus, foi possível avaliar o carro em circunstâncias normais, expostas ao trânsito convencional. Nos dois ambientes, o A1 surpreendeu positivamente. É um compacto muito equilibrado em retas e em curvas. Quando foi necessário frear de forma mais vigorosa, o carro se manteve sob controle. Nota 9.


Interatividade – Os comandos são bem posicionados e estão ao alcance do motorista. A posição de dirigir é boa e os bancos dianteiros, apesar de não teram regulagens elétricas, acomodam bem os passageiros da frente. O painel de instrumentos é eficiente e de fácil visualização. O volante tem botões que acionam o rádio e permitem acesso aos dados do computador de bordo. Os paddleshifts no volante para acionamento das marchas são funcionais e permitem maior interatividade com o propulsor. Nota 8.
Consumo – A Audi fala em consumo combinado cidade/estrada de espetaculares 18,8 km/l. Mas o modelo testado em circuito rodoviário de aproximadamente 70 km entre Jandira e Bom Jesus do Pirapora aparentemente não foi avisado das propostas da marca. Seu computador de bordo indicava, ao término de um teste predominantemente rodoviário, uma média bem “mediana” de 10,5 km/h. Nota 7.

Tecnologia – Trata-se de um compacto bastante moderno e incorpora várias tecnologias apresentadas nos modelos maiores da Audi. De série, o A1 traz ar condicionado, faróis bi-xênonio com ajuste automático de altura e luzes diurnas em leds, faróis de neblina, volante multifuncional com “borboletas” de acionamento do câmbio, CD player com Bluetooth e conectável com celulares e iPads, tela de configurações de 6,5 polegadas, airbags frontal, lateral e de cabeça, assistente de partida em aclives, ESP/ABS, computador de bordo e rodas aro 16 com pneus 215/45 R 16. O GPS, que é opcional, num veículo dessa faixa de preços bem que poderia ser de série, assim como o sensor de obstáculos traseiro. Nota 8.
Conforto – O espaço interno é bem correto para dois adultos. Viajar no banco traseiro, onde só há dois lugares, não é confortável para quem tem acima de 1,75 m. O teto baixo e uma protuberância acolchoada que fica junto à parte interna da coluna traseira reduzem o espaço disponível para a cabeça de quem senta ali. O isolamento acústico é de boa qualidade e a suspensão absorve bem os buracos e solavancos. Nota 8.
Habitabilidade – O acesso é um pouco dificultado pela baixa estatura do carro. As portas têm bom vão de abertura e chegar aos bancos da frente não é difícil, mas aos bancos de trás é bem complicado e requer um certo “jogo de cintura”. O porta-malas de 270 litros tem piso baixo e bom acesso. Na frente, os porta-objetos são abundantes e funcionais. Nota 7.
Acabamento – Os materiais usados nos revestimentos são superiores ao da maioria dos automóveis na faixa dos R$ 90 mil. O couro do volante esportivo é macio e todo o painel tem acabamento acolchoado. Os bancos, revestidos em tecido, também são de bom nível. Tudo a bordo aparenta qualidade e os encaixes e costuras não deixam nada a desejar em relação ao padrão da Audi. Nota 9.
Design – Embora suas dimensões sejam bem próximas às de um Gol, não há risco de ninguém achar que o A1 é um carro “comum”, fora da categoria de veículos de luxo. Os designers da Audi foram bastante felizes na concepção do compacto da marca. Por dentro, o estilo é elegante e transmite a sensação de requinte que se espera de um Audi. Nota 8.
Custo/benefício – Um hatch compacto com preço inicial de R$ 89.900 está longe de ser barato. Nessa faixa de preços há ótimas opções de vários tipos de automóvel confortáveis e bem maiores – para quem não faz questão de ter um carro de luxo. Mas essas pessoas não são o foco do A1. Dentro do segmento de luxo e com todo o requinte, exclusivismo e tecnologia que oferece, o pequeno hatch da Audi é um automóvel competitivo. No Brasil, seu principal concorrente é o Mini Cooper, que em versão 1.6 automática com a mesma potência de 122 cv sai por R$ 96.950 Nota 7.
Total – O Audi A1 1.4 TFSI somou 80 pontos em 100 possíveis.


Primeiras impressões - Pequeno grande carro

Aldeia da Serra/SP – Ao primeiro olhar, antes mesmo de entrar, já fica claro. Apesar de pequeno, o A1 pertence à categoria do que as pessoas na rua costuma chamar de “carrões” e os profissionais de marketing preferem denominar pomposamente de “premium”. Por dentro, o acabamento é coerente com o que se espera de um Audi, com “sinais exteriores de qualidade” por todo o lado. Mas, além da concepção estética, para que o A1 pudesse cumprir sua proposta mercadológica era fundamental que o desempenho dinâmico também fosse bem diferente dos compactos convencionais. E isso o A1 consegue.
De cara, logo ao sair da inércia, já impressiona a boa disposição do modelo, que acelera de forma determinada. Nas primeiras curvas, a surpresa aumenta. O A1 exibe um equilíbrio dinâmico singular para um modelo de seu porte. Mesmo nas curva feitas em alta velocidade, o carro aderna pouco e não transmite ao motorista qualquer sensação de instabilidade. O que causa o “efeito colateral” de estimular a ousadia do piloto. Mas, felizmente, o A1 testado não vacilou em momento algum.

Nas retas, os 122 cv de potência e os 20,4 kgfm de torque se mostram mais que suficientes para conferir aparente leveza e elegância dinâmica aos 1.200 quilos do A1. O carro acelera de forma resoluta e permite ultrapassagens de forma harmônica, com reduzido nível de estresse para o motorista. As frenagens também são executadas de forma precisa e absolutamente controlada, sem sustos.
No conjunto, trata-se de um compacto com um nível de “qualidade de vida” a bordo realmente incomum. Ótimo para duas pessoas, mas nem tão bom para os eventuais passageiros dos banco de trás, principalmente os de altura acima de 1,75 m. O teto baixo na traseira pode ocasionar algumas “turras” quando ocorrem irregularidades na pista. Mas a proposta dos dois lugares traseiros certamente não combina com adultos e longas viagens. Para trechos curtos e para crianças, funciona bem, embora o acesso aos bancos de trás seja um tanto difícil. De qualquer forma, o A1 mostra que é possível incorporar aos segmento de compactos boa parte da tecnologia automotiva disponível para os “carrões”.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

MTX Thunder 1.000.000w RMS

 Dale galera! Esse é o som automotivo mais potente do mundo. Confiram!

Criado para demonstrações em campeonatos de som automotivo o MTX Thunder 1.000.000 é um alto-falante grosseirão de 60 polegadas capaz de tremer a terra. Instalado em um baú de caminhão, que faz o papel da caixa de som, produz picos de até 1.000.000 de Watts RMS, é mole! Então se você tem um carro grande é quiser subgraves ao extremo recomendo o MTX Thunder 1.000.000, satisfação garantida. 

 


Agora se você não gosta de tanto barulho e nem tá afim de um caminhão, recomendo o Jack Hammer, o primo mais magro do MTX Thunder, são só 22 polegadas e 6000 watts RMS. 


Curiosidade do mundo do som automotivo... 






quarta-feira, 1 de junho de 2011

Carro popular nacional vale o mesmo que esportivo nos EUA

Confira o que é possível comprar no exterior com o valor que se paga pelos dez modelos mais baratos do Brasil.
O Chevrolet Celta, à venda por R$ 25.865, é mais caro que o novo VW Jetta
Carro no Brasil não é caro, é caríssimo. E embora tenha havido uma certa estagnação nos preços mesmo após o fim do desconto do IPI, os valores ainda estão muito acima dos praticados em outros mercados, inclusive nos mais desenvolvidos. A culpa desse abuso varia. As montadoras apontam a carga tributária, que varia entre 27% a mais de 40% do preço total do veículo. Mas tem quem pague sem reclamar, o que representa mais um problema.
Pelo mesmo preço que se paga por um carro “popular” no Brasil é possível comprar um automóvel de qualidade muito superior nos Estados Unidos, mesmo na atual crise que vive. Por lá, os impostos representam cerca de 6% no valor dos veículos, além do que o consumidor sabe exatamente quanto paga pelo produto e quanto vai para o governo, uma transparência que não é nem imaginada em nosso país.
Para termos uma noção dessa diferença, convertemos para dólar os valores dos 10 carros mais baratos à venda no país e saímos em busca de opções pelo mesmo preço nos EUA. O resultado, surpreendente, você confere abaixo:


Fiat Mille e o Kia Cerato DX
Fiat Mille por preço de Kia Cerato
O veterano Mille, disponível por aqui desde 1984, tem preço tabelado em R$ 24.020 (cerca de US$ 14.360). Com tal valor, o compacto da Fiat ostenta o título de carro mais barato do Brasil. Mas se fosse nos EUA... Por lá, com US$ 13.695, você sai de uma concessionária Kia com um sedã Cerato LX tinindo de novo. E estamos falando de um carro com motor 2.0 e que traz de série itens que fariam o preço no modelo feito em Betim (MG) subir até o espaço, como ar-condicionado, freios ABS e nada menos que 5 airbags. E ainda sobraria US$ 665, cerca de R$ 1.100. Ainda acha o Mille barato?

Ford Ka por preço de New Fiesta hatch
A segunda geração do Ford Ka com motor 1.0 no Brasil parte de R$ 25.420, equivalente a US$ 15.200. Por US$ 15.158 compra-se nos EUA a versão hatchback do New Fiesta. Quer saber o que traz de fábrica? Motor 1.6 Duratec de última geração, 4 airbags, controle eletrônico de tração e estabilidade, freios ABS e pasme, 5 anos de garantia. O que o Ka traz de série? Ventilador, vidros manuais e preparação para som, pois o aparelho é vendido à parte.

Chevrolet Celta e o novo Volkswagen Jetta
Chevrolet Celta por preço de Volkswagen Jetta

Essa comparação é de doer, já vamos avisando. O Celta custa no Brasil "acessíveis" R$ 25.865, aproximadamente US$ 15.460. Com US$ 15.000 na carteira você pode andar na geração mais atual do Volkswagen Jetta zero km nos EUA. Tudo bem que o motor 2.0 de 115 cv não é nenhuma maravilha, mas o sedã da VW tem muita classe, porta-malas para mais de 500 litros de volume de bagagem e uma extensa lista de itens de série. O pacote inclui 4 bolsas infláveis de segurança, controles eletrônicos de estabilidade e tração, aparelho de som, entre outros equipamentos triviais nos EUA, como direção ar-condicionado e trio elétrico. O compacto da Chevrolet, por sua vez, não possui nem direção hidráulica e conta-giros no painel é um luxo recentemente incorporado.

Effa M100 e o Toyota Corolla
Effa Motors M100 por preço de Toyota Corolla

O polêmico M100, compacto fabricado e vendido na China a preço de banana, custa R$ 25.980 por aqui, sendo o quarto carro mais barato do mercado. Seu valor convertido para a moeda norte-americana fica na casa dos US$ 15.529. Um Toyota Corolla com câmbio manual nos EUA sai da loja por US$ 15.450. O modelo chinês, ao menos, vem bem equipado, mas qualidade definitivamente não é o seu forte. Sua suspensão traseira, por exemplo, é similar a de um antigo Fiat 147. Já o Corolla é um dos carros símbolo da montadora japonesa, que ficou famosa justamente pela confiabilidade de seus veículos, apesar da série de recalls que manchou sua reputação nos últimos anos.
Renault Clio vale mesmo que o Nissan Sentra
Renault Clio por preço de Nissan Sentra

O Clio, modelo de entrada da Renault no Brasil disponível por R$ 26.150 ou US$ 15.630, é mais caro que o sedã Nissan Sentra nos EUA, onde parte de US$ 15.520. Mesmo sendo o modelo "pé de boi" da linha, o carro da marca japonesa vem com o básico exigido pelo consumidor norte-americano: ar-condicionado, airbags, controles de estabilidade e tração, além do bom espaço interior, que comporta até 5 ocupantes e 440 litros de volume de bagagem no porta-malas. O compacto francês tem como destaque itens como ar-quente, desembaçador do vidro traseiro e brake light. Conta-giros e direção hidráulica são opcionais.

Pelo que custa um Gol G4 é possível levar um Civic manual
Volkswagen Gol G4 por preço de Honda Civic

O Gol G4, um modelo que ainda carrega muito do primeiro Gol de 1980, tem preço inicial tabelado em R$ 26.160, que em dólar representa algo em torno de US$ 15.640. Aumente em 15 dólares o valor do cheque e você leva para casa um Honda Civic DX nos EUA, modelo com motor 1.8 i-VTEC e câmbio manual de 6 marchas, além da conhecida lista de equipamentos de série presente na maioria dos carros no país à venda por essa faixa de preço. O Gol, por outro lado, tem visual ultrapassado, além de defeitos crônicos, como o volante desalinhado e o motor longitudinal, de concepção antiga.

O Palio Fire equivale à perua Elantra Touring, aqui conhecida como i30 CW
Fiat Palio Fire por preço de Hyundai i30 CW

À venda por aqui por R$ 26.290 (US$ 15.714), o Palio Fire, versão mais simples da série, custa quase o mesmo que a station wagon Elantra Touring, carro que no Brasil leva o nome i30 CW. O modelo sul-coreano custa US$ 15.641 e figura como uma das opções mais acessíveis nos EUA para quem busca um carro familiar. Como é de praxe por lá, o carro vem repleto de equipamentos de série que não acrescentam um único "cent" no final da conta. O modelo da Fiat tem como grande destaque o Econometro, um indicador (sem precisão numérica) que indica o nível de consumo de combustível.

Com o que se gast com o Peugeot 207 leva-se um Jeep Patriot para casa
Peugeot 207 por preço de Jeep Patriot

O 207 pode até ser um carro compacto bonito, mas seu preço faria um norte-americano gargalhar. É vendido por R$ 27.990, o equivalente a US$ 16.730, quantia suficiente para comprar um SUV nos EUA com direito a troco. Um desses carros é o Jeep Patriot, que custa US$ 16.000 na versão 4x2. Além do tamanho, o carro tem quase 5 metros de comprimento, o veículo conta com suspensão traseira independente, equipamento considerado o mais avançado do gênero, que entrega mais segurança na condução além do conforto muito superior aos sistemas mais comuns com barra de torção.

Com o que brasileiro gasta para ter um Classic o americano compra um Cruze
Chevrolet Classic por preço de Cruze

Antes de tudo vale lembrar que o Classic é um derivado três volumes da segunda geração do Opel Corsa, lançado na Europa em 1992 e no Brasil em 1994. Pois bem. Atualmente, a Chevrolet pede por seu sedã compacto a quantia de R$ 28.044, cerca de US$ 16.763. Tal valor é ligeiramente superior ao do novíssimo Chevrolet Cruze, uma espécie de Classic do século XXI para o primeiro mundo. À venda nos EUA por US$ 16.440, o modelo conta com uma plataforma significativamente mais moderna, além de uma série de equipamentos de segurança de ponta. E que no Brasil será vendido como sucessor do Vectra este ano.

O novo Uno faz sucesso, mas quem não o trocaria por um esportivo como o Kia Koup?
Novo Fiat Uno por preço de Kia Koup

Considerado um carro barato no Brasil, o novo Uno é mais caro que um elegante cupê esportivo nos EUA, no caso o Kia Koup. O carro da Fiat na versão de entrada Vivace começa em R$ 28.140, algo em torno de US$ 16.820. O modelo coreano é até mais barato na comparação. Parte de US$ 16.440 e vem com tudo que se imagina. Alguns de seus luxos são o controle eletrônico de velocidade de cruzeiro e sistema de monitoramento da pressão dos pneus, que alerta o motorista quando os compostos começam a murchar. Já o novo Uno traz..., bem nada além do essencial.

*Dólar cotado a R$ 1,765. Imagens ilustrativas

sábado, 28 de maio de 2011

Agenda dB Champions

Aqui segue a agenda da dB Champions na região nordeste galera!

29/05 Surubim - PE
12/06 João Câmara - RN
03/07 São Luiz - MA
10/07 Ipueiras - CE

Para maiores informações:

Acesse o site dB Champions
Entre em contato pelo emal: contato@dbchampions.com.br
Ou ainda pelos telefones: (81) 99645701
                                       (81) 92921870
                                       (81) 87310957


Fonte: dB Champions





quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dicas!

CAIXAS ACÚSTICAS

Para um perfeito funcionamento dos subwoofers, a instalação em caixas acústicas deve ser adequada às suas características. A caixa acústica permite ao alto-falante trabalhar em condições ideais, reproduzindo sons com eficiência e qualidade, sem riscos de danos por excesso de excursão. Uma caixa acústica corretamente projetada e construída realça a performance do subwoofer, aumentando a intensidade do som, obtendo um controle de excursão e uma boa resposta.
O cálculo da caixa acústica deve levar em conta os parâmetros Thiele-Small do alto-falante, bem como o resultado final que se deseja. Os graves bem pronunciados e até um pouco retumbantes, o tipo, o tamanho da caixa acústica e sua sintonia são diferentes, variando de acordo com o gosto particular de cada um. Por esse motivo existem vários tipos de caixas acústicas. As mais comuns são: SELADA (closed), DUTADA (vented) e BAND-PASS.
A escolha de uma caixa acústica depende de sua utilização. Para tanto, deve se levar em consideração as características de cada caixa. Suas características são:

Selada - Excelente resposta a transientes, resposta de freqüência plana, baixa
distorção em toda faixa, alta potência, ideal para quem deseja um grave puro e profundo.







Dutada - Resposta de graves estendida, alto SPL, boa resposta a transientes, baixa distorção na freqüência de sintonia, ideal para quem deseja graves reforçados.











Band-pass - Resposta de graves estendida, banda de freqüência definida. Boa resposta a transientes.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O Som do momento: A balada ambulante!





Um de nossos clientes, o Marinho, tricolor doente diga-se de passagem fez do seu gol G4 uma balada ambulante. É leitor, o Gol do Marinho é digno dessa referência: "balada ambulante". Vamos lá, o G4 conta com:
- Caixa tipo "canhão" Alto falantes: 2 de 18"
- Caixa convencional Alto falantes: 4 de 10''
- 2 Baterias
- 4 Cornetas
- 4 Twiters
- 5 Amplificadores
- 1 Fonte 300 A
- 1 Dvd retratil
- 1 Tela 19'' na mala
- 1 Jogo de luz
- 1 Maquina de fumaça






Estamos de volta galera!

É um imenso prazer voltar com o blog da ELETRICAR, tudo que estiver relacionado ao mundo dos acessórios automotivo fará parte do nosso blog com exclusividade! Sem deixar de abordar notícias do mundo "quatro rodas" em geral, dicas do instalador de som automotivo e dono da ELETRICAR Leandro, aguardem! Valeu galera! Logo mais estaremos postando! Vamos bombar o blog!